sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Simpson no Brasil "Blame it on Lisa"

O desenho "Blame it on Lisa" passa uma imagem depreciativa do Brasil ao telespectador. O Autor retrata com exagero a violência, a sexualidade, a falta de cultura, a má urbanização, a falta de segurança e infra-estrutura turística, enfatizando somente aspectos negativos de nosso país.
Assista o desenho completo pelo link abaixo
http://videos.uol.com.br/showMedia.html?media.id=4116

Resumo
Toda a confusão acontece porque Lisa Simpson “adotou” um órfão no Rio de Janeiro. A situação é constrangedora, porém existem mesmo instituições que se propõem a alimentar, educar e vestir crianças abandonadas a partir de contribuições. Na história, o tal órfão desaparece e Lisa quer encontrá-lo.
Os Simpsons chegam ao Brasil e vão para um hotel onde os funcionários são tão fanáticos por futebol que chutam as malas dos hóspedes.(desqualificando o atendimento prestado ao hospede)
Bart fica fascinado por um programa para crianças, liga a TV e assiste as apresentadoras de coxas de fora e decotes sensuais. “O que você está vendo?”, pergunta a mãe. “Um programa infantil brasileiro!”, responde o garoto. (referência a má qualidade da programação para o publico infantil, ao invés de conteúdo educativo apareciam "paquitas" de maiô se esfregando em letras).
A família vai até uma favela e Marge fala: - “Nossa que vizinhança mais charmosa. Lisa responde: - Mãe isso é uma favela, o governo pinta ela de cores diferentes para que os turistas não fiquem ofendidos”. (Representando a má urbanização e falta de infra – estrutura habitacional)
Ao chegar a uma feira Homer e Bart são distraídos por uma vendedora enquanto trombadinhas roubam suas coisas. Após entrar em um “táxi não autorizado”, Homer é seqüestrado e levado parar a Amazônia. (Alusão a falta de segurança e constantes seqüestros ocorridos no país o autor demonstra sua ignorância referente à geografia do país ao colocar o Rio de Janeiro muito próximo da Amazônia)
O lugar marcado para o pagamento do resgate do seqüestro foi um carrinho dos bondes do Pão de Açúcar. Marge joga o dinheiro para os seqüestradores e Homer pula para o bonde de Marge. Com o peso de Homer o Bondinho despenca de uma altura muito grande. (A mensagem implícita é de que os equipamentos turísticos no Brasil não são seguros)
O episódio acaba com Bart comido por uma cobra e dançando samba dentro dela. (como se no Brasil tivesse selva em toda a parte e animais ferozes a solta)
Tudo bem que existam aqueles estereótipos preconceituosos que nos perseguem há séculos, como jibóias gigantes e macacos numa favela carioca. Mas muito mais do que as mentiras, o que mais incomodou foram algumas verdades.
A imagem que fica é de fato depreciativa podendo influenciar a opinião de turistas estrangeiros referente à qualidade dos serviços turísticos prestados pelo Brasil, contudo a maioria das críticas se baseia no que circula sobre nós nos noticiários.
Rogério Caruso Giolo dos Santos
Comente essa postagem clicando em comentários

5 comentários:

Anônimo disse...

O ponto mais preocupante sobre tudo isso é que os fatos apresentados no desenho em sua maioria são todos verídicos, sendo assim até concordo com este tipo de "alerta" a população estrangeira em geral. E isso pode estar se refletindo e demonstrando ao mundo a total incapacidade de administração de uma nação no caso o Brasil, ainda temos o problema sobre a Amazônia ser patrimônio mundial e isso esta sim sendo ensinado ao povo americano, mas já é outra historia.
Por fim esperamos a conscientização do povo brasileiro na luta por seus direitos e principalmente esperamos que episódios deste tipo contribuíssem para evolução do nosso pais mesmo que seja de forma humilhante como esta.

Abraços,
Engo. Alexandre de Arruda Rosal

xXx disse...

O ponto mais preocupante sobre tudo isso é que os fatos apresentados no desenho em sua maioria são todos verídicos, sendo assim até concordo com este tipo de "alerta" a população estrangeira em geral. E isso pode estar se refletindo e demonstrando ao mundo a total incapacidade de administração de uma nação no caso o Brasil, ainda temos o problema sobre a Amazônia ser patrimônio mundial e isso esta sim sendo ensinado ao povo americano, mas já é outra historia.
Por fim esperamos a conscientização do povo brasileiro na luta por seus direitos e principalmente esperamos que episódios deste tipo contribuíssem para evolução do nosso pais mesmo que seja de forma humilhante como esta.

Abraços,
Engo. Alexandre de Arruda Rosal

Anônimo disse...

Não concordo com a reprodução deste desenho alias deste episoio, tudo bem o Rio de Janeiro é um lugar violento, sim é, mas não tem essa tal necessidade de deixarmos uma pessoa que nao tem nem noção de distância da Amazonia e o Rio de Janeiro, fazer um" sucesso", ou melhor uma propaganda sobre o Brasil.Fica uma pergunta, será que só existe favelas, morros, roubos, morte, pobreza no Brasil??

Abraços
ROSANA

Anônimo disse...

isso mesmo esse desenho degrada a imagem de nosso país.....

Anônimo disse...

Este desenho não seria mais uma maneira americanizada de informar a população, neste caso a jovem ou até quem sabe uma nova vertente da comunicação investigativa atingindo o publico infantil americano. Esse fato não é novidade recentemente foi exibido nos cinemas americanos um filme chamado Turistas, mas para resumir pra mim sinceramente o governo do Brasil precisa evoluir muito e se este desenho comovesse os tecnocratas do governo tudo bem, mas a meia dúzia de pessoas que realmente podem resolver a situação do nosso pais estão pouco se lixando.

O caso de sequestro é muito grave, a situação do RJ é dramática e a do Brasil então nem se fala, mas sou a favor do ditado "que a verdade seja dita" imagem/rotulo para mim é o que menos importa.

A pobreza existe nos estados unidos, mas vai você no Texas sequestrar e matar alguém para ver a punição, pois nos USA a justiça é comprovadamente bem melhor que a do nosso pais, podemos fazer uma comparação com o caso recente dos bispos da igreja renascer que em menos de três meses foram condenados e muito bem condenados ao meu ver.

Abraços;
Alexandre